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Mostrando postagens de abril, 2025

In memorian

O mensageiro do rei A pomba-correio  A cegonha  O Zazu do Rei Leão O cavalo de fogo que voava nos ares em meio aos arco-iris… Ainda habitam meus sonhos infantis dos desenhos animados que eu via Nos “sábados animados” do SBT E eventualmente também nas segundas, terças, quartas, quintas e sextas não tão animadas, mas na falta de algo melhor…  Em que paradeiro meus ídolos de menina Pousaram e amarelaram no tempo? Hoje, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (O que é esse último mesmo?) Vulgo ECT - eu sempre lia ETC e nunca entendia o porquê Virou empregada privada dos e-commerces (Só esqueceu de atualizar o nome!) Aliás, toda velocidade é pouco: Enquanto os serviços públicos brincam de  Zootopia (quem não assistiu, assista!) Mercado Livre (ou ML, para os íntimos) e Amazon Institucionalizam os escravos da modernidade: Tecnologia de Zazu com exigência de Tesla: Na sociedade do desempenho Não basta o “quem dá mais”: É preciso que dê pra ontem! E assim a banda segue...

That’s wrong!

  Streaming, startup, happy hour, happy end, face ID, IA, breafing, case… Push! (Já perdi a conta de quantas vezes meu pai puxou a porta de lojas em vez de empurra-la) O coitado ainda fica de errado, de bicho do mato ignorante e acuado Gaslighting… Light?! (não, não costumo ter gases e tampouco sou adepta a dietas saudáveis) Mansplaining, manspreading: nem as feministas escaparam (até meu protesto foi surrupiado!) Nobody mais aguenta tanta Gringuisse E quanta chatice: tigela agora é bawl Jogo americano, sousplat Encontros para fofocas pós eventos polêmicos, after Horário promocional, happy hour Reviravolta, plot twist… Ufa! E nesse non sense delirante Salve-se quem (e o quê) puder! Pov: çocorro, Deus!  Onde está o botão Exit ou o cancel? (Opa, botão não: Agora é so o touch!) Jogaram fora meu  tupiniquim com a bacia e tudo.

Prazer, eu, produto!

Sapato, carteira, bolsa, blusa vegana Feita com trabalho semi-escravo fruto do des-envolvimento suntentável   Cadê o envolvimento que estava aqui? O capitalismo comeu! (Sustentabilidade sem humano? Tsc, tsc, tsc!) Será que eu escrevo ou deixo a trend contar? (Deixemos o algoritmo trabalhar!) Viva a tendência que dita, cega e faz tua alma automatizar Ficar até a onda me devorar ou filmar? Porque o vídeo do século vale mais do que minha vida rolando abismo abaixo em um tempo menor do que gasto com o vídeo Mas como já diria o governo de Goiás: os transtornos passam, os benefícios ficam! Cadeira de praia, franja (também vegana) sandalinha de jesus, tênis sujo e rasgado, livro de esquerdista alternas (de preferência drogado) ou intelectual desconhecido na mão: Prazer, sr/sra/sre. humildade, ao seu dispor! Um pouco de estética da miséria não faz mal, não senhor!  Romantizemos a margem, por favor! Hipster, ayahuasqueiro, maculelê, evangélico; macumbeira, patricinha, recatada, do lar,...